
Escrevo esse post com considerável atraso, mas estive ocupada com algumas mudanças profissionais.
Parte dessa busca por novas perspectivas me levou até a II Feira de Novos Mercados de Trabalho, realizada em 14, 15 e 16 de abril, realizada
Fazendo um breve resumo do que foi a Feira posso dizer que a mensagem principal era de que não é possível ao advogado deixar de estudar.
Nesse sentido, o advogado generalista perde espaço considerável para o especialista. Explico: o advogado que trata de todas as causas, independente da área do Direito, não conseguirá manter-se atualizado; não conseguirá informação de todas as novidades – súmulas, mudança de jurisprudência, doutrinas inovadoras e até mesmo o conhecimento do que deseja um tipo especifico de clientela (prefere acordo, litígio, qual a disponibilidade de tempo, etc...).
È necessário especializar-se para ser um ótimo advogado e sair do padrão mediano. O especialista domina o assunto, ao invés de conhecer tudo superficialmente.
E o Direito fica cada vez mais detalhado, com mais sub-áreas. Não cabe mais falar em civilista, mas sim em especialista em Direito contratual, ou Direito imobiliário, ou Direito bancário, etc.
Pode parecer uma visão exagerada, mas eu concordo.
Não há mais espaço para o generalista, é preciso estudar a fundo o Direito com o qual se trabalha. Claro que não é possível perder completamente de vista as demais áreas, até para não cometer equívocos que gerem litígios desnecessários, mas estudando a especialidade escolhida, naturalmente existirá contato com as áreas que a interagem, a própria doutrina apontará outras disciplinas.
Além disso, posso dizer da Feira que ela superou a expectativa de público – o que de certa maneira atrapalhou o evento: as palestras ficaram lotadas a ponto de não haver onde ficar de pé!; acabaram os informativos da OAB/SP sobre o horário das palestras antes do final do primeiro dia, e por fim, no meio da tarde, a pequena área de alimentação dentro do evento ficou sem suprimentos, e todos tiveram que recorrer a lanchonete do Anhembi.
Houve falha, portanto, em mensurar o tamanho da Feira, mas no final das contas, o saldo é positivo.
Concordo plenamente! Sou do tipo generalista. Preciso me especializar. Achei esse blog por acaso, e desde já vou me focar numa área, sem perder de vista as demais. Obrigado!
ResponderExcluir